Babá, avó ou berçário?
Os filhos nascem e os dilemas começam. Um dos mais difíceis é decidir com quem deixar seu bebê
A licença-maternidade está chegando ao fim. E a mãe precisa decidir com quem vai ficar o bebê. Babá, avó ou berçário?

Os especialistas têm opiniões diferentes sobre a opção ideal, mas concordam em dois pontos. O primeiro é que a mãe deve se preparar para essa separação, também denominada transferência de cuidados, mesmo que por algumas horas, a uma outra pessoa.
O segundo é que, seja qual for a decisão tomada, não precisa ser definitiva.
Ou seja: se não deu certo, pode-se rearranjar tudo.
Com a babá
A psicóloga Lourdes Brunini acredita que o profissionalismo é a primeira regra mesmo. "Deve saber diferenciar manha de dor, saber se é febre, diarréia, vômito, se está engasgada." E estar disponível em vários sentidos. "Precisa ter paciência e gostar muito do que faz."
PRÓS - É um ser estranho na família e exige certa dose de sorte para dar certo.
Segue o que os pais recomendam. Mantém a rotina da casa. Evita a correria da manhã para sair de casa. Flexibilidade de horário.
CONTRA - É difícil encontrar alguém em que se confia e pode ter hábitos e costumes tão diferentes da família que gerem conflitos.
Com a avó
Segundo Maria Grupi, a avó encaixa-se em um outro ponto desta conversa: o plano B. "Ela é perfeita para o caso de a criança ficar doente e ter de ficar em casa, por exemplo."
PRÓS – Antigamente era a primeira opção. Mas hoje ou elas não estão em casa porque também trabalham ou moram longe.
É uma pessoa da família, o que pode ser garantia de uma relação de afeto e de educação condizente com o que os pais desejam.
CONTRA - Exige uma relação aberta para não haver tensão no momento de estabelecer limites à criança. Pode não ter mais agilidade de antes.
No berçário

PRÓS - Hoje tenta não ter mais a imagem de ser somente um local que fica com a criança, oferecendo os mais diversos serviços.
Existem vários profissionais da área de saúde e pedagogia. Não há problemas com faltas e pode ter os cuidados fiscalizados por alguém o tempo todo.
CONTRA - A criança fica muitas horas fora de casa. Aumentam as chances de adquirir alguma doença por estar mais exposta a vírus no convívio com outras crianças e adultos. Menos flexibilidade de horário.
Existem vários profissionais da área de saúde e pedagogia. Não há problemas com faltas e pode ter os cuidados fiscalizados por alguém o tempo todo.
CONTRA - A criança fica muitas horas fora de casa. Aumentam as chances de adquirir alguma doença por estar mais exposta a vírus no convívio com outras crianças e adultos. Menos flexibilidade de horário.
Site de pesquisa: www.revistacrescer.com.br
Um comentário:
Na minha opinião, acho que o melhor é ficar com a vó em casa, mais com uma babá fazendo as coisas.
Vovó Betty, rsrsrsrs
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