Sabe aquelas respostas que ouvimos freqüentemente de mamães que não conseguiram amamentar, tais como: "Meu bebê chorava muito de fome porque meu leite era fraco", "O meu leite secou" ou então "Eu não tinha muito leite para alimentá-lo"...
A resposta para essas perguntas acima pode estar no nível de estresse que essas mulheres passaram.
"Não existe leite fraco e é muito raro mulheres que não tem leite. O que pode existir são fatores, tanto físicos quanto emocionais, que impedem o bom funcionamento do organismo e seus hormônios, interferindo na amamentação", explica a fonoaudióloga Jamile Elias.
Para entender melhor a relação entre estresse e problemas na amamentação, vamos primeiro abordar o “funcionamento” do corpo feminino na gravidez.

As aréolas escurecem e nelas aparecem pequeninos caroços que secretam uma substância que limpa e protege o mamilo para que o bebê possa se alimentar tranquilamente.
A partir do nascimento do bebê, o corpo da mulher joga na corrente sanguínea um hormônio chamado prolactina, que chega aos alvéolos mamários localizados no interior dos seios, onde o leite materno é produzido.
Pra que fique bem claro: leite materno produzido não quer dizer que o leite "desça". Para a descida do leite, o bebê que nasceu precisa sugar o seio da mamãe.
A sucção do bebê aciona as terminações nervosas do mamilo, que levarão para o cérebro da mamãe a afirmação de que existe um bebê querendo se alimentar. O cérebro, então, responde com a produção de um hormônio chamado ocitocina.
A ocitocina chegará até os músculos existentes perto dos alvéolos mamários, que se contrairão, fazendo com que o leite materno chegue aos mamilos, permitindo ao bebê se alimentar do melhor alimento.
Relação entre estresse e má amamentação - Uma situação de estresse pode fazer com que a mamãe produza menos leite ou mesmo que o reflexo de descida do leite seja inibido. Os hormônios do estresse são capazes de inibir a ação da prolactina (produção do leite) e da ocitocina (descida do leite).

A sucção do bebê aciona as terminações nervosas do mamilo, que levarão para o cérebro da mamãe a afirmação de que existe um bebê querendo se alimentar. O cérebro, então, responde com a produção de um hormônio chamado ocitocina.
A ocitocina chegará até os músculos existentes perto dos alvéolos mamários, que se contrairão, fazendo com que o leite materno chegue aos mamilos, permitindo ao bebê se alimentar do melhor alimento.
Relação entre estresse e má amamentação - Uma situação de estresse pode fazer com que a mamãe produza menos leite ou mesmo que o reflexo de descida do leite seja inibido. Os hormônios do estresse são capazes de inibir a ação da prolactina (produção do leite) e da ocitocina (descida do leite).

Papais machões que não apóiam nem ajudam a mamãe durante a amamentação, seja com os outros filhos, com a casa ou simplesmente não trazendo um copo de água quando sua mulher estiver oferecendo o peito para o bebê, são atitudes que deixam a mamãe preocupada com muito mais coisas do que somente a amamentação, deixando-a ainda mais intranqüila.
Lembre-se: problemas no trabalho ou uma depressão também são fatores da inibição da produção e descida do leite.
Lembre-se: problemas no trabalho ou uma depressão também são fatores da inibição da produção e descida do leite.
Além disso, mamães estressadas terão mais dificuldades em acomodar direitinho a criança no peito. Com isso, o bebê poderá não abocanhar direito a aréola, sugando com deficiência e, conseqüentemente, se alimentando pouco.
Como a sucção libera a ocitocina, a descida do leite também estará prejudicada. A conseqüência desses dois fatores juntos: choro do bebê por fome e mais estresse por parte da mamãe, tornando um ciclo vicioso até haver o desmame precoce.
A mãe deve amamentar com tranqüilidade para que o leite desça e o bebê abocanhe adequadamente o mamilo para que todos os hormônios do organismo da mamãe funcionem da maneira mais sincronizada possível.

Na hora de amamentar procure um lugar bem sossegado e que ninguém atrapalhe esse momento tão prazeroso e importante tanto para mamãe e bebê.
Não se sinta mal educada de pedir que uma visita vá embora ou não venha até a sua casa está se sentindo cansada. Aproveite o momento para descansar.
Peça ajuda sempre seja de profissionais ou mesmo do maridão. Amamentar não é instintivo. É um ato a ser aprendido e que precisa de tranqüilidade

Você, mamãe, deve estar se perguntando o que um homem tem a ver com o aleitamento materno se é só a mulher quem pode amamentar. O papai logicamente que não amamenta, mas pode ajudá-la, e muito, com a amamentação.
Amamentar não é tarefa fácil, principalmente quando a mulher tem que conciliar filhos, casa e marido. E é nessa hora que o papai surge para incentivar, ajudar e participar de todos os momentos, difíceis ou não.
O pós-parto pode trazer uma tristeza e cansaço à mulher, deixando-a insegura em relação à sua própria amamentação. O apoio e incentivo do papai são essenciais para que a mamãe se reestruture, se reorganize e sinta-se capaz de amamentar.
A mamãe deve pedir que o papai participe da amamentação sempre que possível. A presença e carinho dele durante a amamentação fortalecem o vínculo afetivo entre ele, a mamãe e o bebê.
Lembre-se que o bebê necessita de muitos cuidados e a amamentação demanda tempo. E esse tempo era o tempo que antes a mulher tinha para deixar a casa impecável, fazer refeições maravilhosas e se arrumar. Viu só a dificuldade. Agora a mulher que já é mamãe encontrará dificuldades em fazer tudo o que fazia antes, além de cuidar do pequeno ser.
Lembre-se que o bebê necessita de muitos cuidados e a amamentação demanda tempo. E esse tempo era o tempo que antes a mulher tinha para deixar a casa impecável, fazer refeições maravilhosas e se arrumar. Viu só a dificuldade. Agora a mulher que já é mamãe encontrará dificuldades em fazer tudo o que fazia antes, além de cuidar do pequeno ser.
Pai perfeito
O papai deve ser compreensivo, não ser reclamão e ajudar nos afazeres domésticos, cuidados com o bebê e, principalmente, com os outros filhos. A mamãe também precisa de descanso e de alguém como o papai que possa ajudar a cuidar do bebê no que se refere à troca de fraldas, banho, vestir e dar colo.
Na hora em que a mamãe estiver amamentando, o pai pode levar líquidos como água e suco para a sua esposa. Isso é um sinal de atenção. O período de amamentação requer a ingestão de bastante líquido.
O papai deve ser compreensivo, não ser reclamão e ajudar nos afazeres domésticos, cuidados com o bebê e, principalmente, com os outros filhos. A mamãe também precisa de descanso e de alguém como o papai que possa ajudar a cuidar do bebê no que se refere à troca de fraldas, banho, vestir e dar colo.
Na hora em que a mamãe estiver amamentando, o pai pode levar líquidos como água e suco para a sua esposa. Isso é um sinal de atenção. O período de amamentação requer a ingestão de bastante líquido.
Brigas e discussões causam estresse na mamãe podendo prejudicar na descida do leite e comprometer o aleitamento materno tão importante para o bebê. A paciência deve ser uma das qualidades que o homem deve exercitar muito nesse período, ainda mais porque nessa fase a mulher fica cansada e por isso mais irritada e impaciente.
Compreensão, amor, às vezes, “contar até dez” (ou até um pouco mais) devem fazer parte do cotidiano do papai para evitar conflitos.
Para incentivar o aleitamento materno, o papai deve ter atitude e não levar para a casa mamadeiras, chupetas ou latas de leite que podem levar ao desmame precoce. O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, aliado ao amor dos pais, são o que o bebê mais precisa para crescer inteligente e saudável.
E um dos itens mais importantes é quando o papai vai junto com sua mulher e seu filho nas consultas com os profissionais que o bebê faz acompanhamento. Assim aprenderá como auxiliar a sua esposa, tornando o período da amamentação gostoso, motivante e feliz para os três. Mãe, não tenha receio em “dividir” a amamentação, convoque o pai para essa tarefa!
Dicas:
• Mamãe, deixe o papai participar de tudo que se relaciona ao bebê. Chame-o para que aprenda e te ajude.
• O papai é capaz de cuidar do bebê e, assim, torna-se mais fácil criar vínculo com o filho.
Atenção, compreensão e amor do marido são essenciais para que a mamãe sinta-se segura e feliz.
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