28 de dez. de 2008

Enxoval do bebê
Tamanhos RN e P:

Roupas:
- 10 macacões compridos (6 RN e 4 P)
- 8 macacões meia manga (3 RN e 4 P)
- 4 conjuntos de calça e casaco (2 RN e 2 P)
- 6 camisas meia manga (4 RN e 2 P)
- 8 pares de meia (4 RN e 4 P)
- 2 sapatinhos de lá - tam. 0
- 1 conjunto para sair da maternidade
- 8 babadores
- 2 prendedores de chupeta

Cama e banho:
- 2 cobertores
- 2 jogos de protetores de berço
- 6 jogos de lençol com elástico e fronha
- 3 mantas
- 4 Cueiros
- 24 fraldas de pano (para o bebê golfar ao arrotar)
- 4 toalhas de capuz

Higiene:
- 1 lavanda de bebê
- 2 cremes para assadura
- 1 fita adesiva (cremer)
- 1 caixa de cotonete
- 1 escova de cabelo
- 1 tesourinha
- 1 álcool 70%
- 2 pacts. de algodão em bola
- 4 pactes. de lenço umedecido (pampers)
- 2 sabonetes líquido (granado - amarelo)
- 1 termômetro
- 6 mamadeiras (P/2 M/2 G/2)
- 2 pratinhos com talheres
- 3 chupetas (tam 1 – NUK)
- 1 esterilizador de mamadeiras
- 4 caixas de porta-seios

Quarto:
- 1 conjunto de: lixeirinha, abajur, cesta porta treco, porta-fraldas
- 1 berço
- 1 colchão berço
- 2 protetores para colchão
- 1 armário
- 1 cômoda
- 1 carrinho
- 1 bebê conforto (opte pelo que poderá ser utilizado como cadeira de carro)
- 1 banheira com suporte
- 1 cadeira para comer
- 4 caixas de lembrancinhas (maternidade)
- 1 enfeite para porta de maternidade
- 2 escovas de lavar mamadeiras (G/P)
- 1 baby bag
- 1 pinico
- 1 álbum de bebê
- 1 babá eletrônica
- 2 bolsas para passeio (P e G)

Fraldas descartáveis:
- 10 pacotes de fralda P (Aprox.)
- 40 pacotes de fralda M
- 50 pacotes de fralda G
- 30 pacotes de fralda XG (dependerá de quando irá desfraldar)
(Melhor opção: Pampers verde e noturna)

17 de dez. de 2008

O casamento depois dos filhos


Criar uma estrutura adequada é a chave para construir uma família com unidade e feliz

Ele chegou! E com ele as alegrias e preocupações, felicidades e angústias. O nascimento de um filho muda a rotina do casal e especialmente das mães. O recém-chegado será o grande centro de atenções, e fará questão de preencher todo o seu dia. E, quem sabe, suas noites. O bebê precisa de você, de seu carinho, de sua atenção. Apesar de todo esforço em elaborar com detalhes o início dessa nova etapa da vida com o bebê, a realidade muitas vezes não aceita planejamentos e lhe reserva surpresas.

O recém-nascido tem exigências que só a mãe consegue suprir, por isso é interessante delegar afazeres domésticos a outras pessoas. O mais importante agora é a completa interação entre você, o pai e o bebê.Daniele Muriel e Fernando Rodrigo, casados há quase quatro anos, relatam que mudaram muito depois que Bryan nasceu no final do ano passado. “Apesar das alegrias terem se multiplicado com a chegada do bebê, o tempo é menor e isso faz com que a relação não fique tão intensa como antes. Curtimos juntos cada gracinha feita pelo Bryan, cada chorinho de manha, mas a atenção agora é toda ou em grande parte voltada pra ele”, relata Daniele.
O marido concorda: “Existe a mudança sim, mas não na intensidade do sentimento que nutrimos um pelo outro, mas sim pela responsabilidade com o bebê, que não consegue fazer nada sozinho e depende inteiramente da nossa atenção. Além disso, o tempo para namoro ficou mais curto, mas isso é uma fase. Todo sacrifício vale a pena!” A esposa concorda e faz uma ressalva: “Dá para namorar nos intervalos em que o Bryan dorme”.Para a analista de comunicação, Denise Lugli, casada há três anos e mãe de Vinicius de um ano, a mudança na vida do casal foi total, mas para melhor.
“O Vini é nossa alegria, a razão de tudo. Estamos aprendendo a administrar melhor o nosso tempo para não deixar o casamento cair na rotina.”O maior problema após o nascimento do bebê é que as tarefas se acumulam para as mulheres, por isso talvez exista a necessidade de um período de adaptação de quatro meses quando ela trabalha fora. A sua primeira preocupação é o bem-estar da criança. Muitas vezes alguns casamentos começam a ruir por conta da falta de tempo e de administração da esposa e entendimento e cooperação do marido. O melhor caminho nesses casos é o diálogo.Em algumas situações, é necessário apenas um ajuste de tempo e uma programação prévia para que o casal possa voltar a ter momentos de descontração a dois.

A chegada do bebê pode trazer muitas dificuldades e desestabilizar a vida do casal. É complicado conciliar fraldas, mamadas e noites mal-dormidas com o tempo necessário para estarem juntos. Buscar um equilibrio perfeito desta nova família não é tarefa das mais facéis, mas com paciência, atenção e boa vontade tudo será possível. Especialistas em comportamento humano acreditam que o ideal para um casamento feliz é que o casal busque ter seu primeiro filho algum tempo depois da união (o ideal seria mais ou menos dois anos). Durante esse período, entre união e a chegada do primeiro filho, o casal deveria aproveitar para se conhecer melhor, entender um ao outro, sair para se divertir, aproveitar a vida conjugal, viajar e buscar uma infra-estrutura para formar enfim a família. Quando se busca um planejamento na hora da formação daquilo que será para a criança a primeira célula social da qual fará parte, não há atritos com sua chegada.Se um casal, ao contrário, já busca o filho logo após o casamento, isso poderá interferir no relacionamento dos dois, já que uma criança requer atenção, mais gastos e restringe um pouco a liberdade, principalmente da mãe. O filho quando bem esperado será o fortalecimento de uma união.

A chegada de um filho mexe profundamente com qualquer casamento. O bebê é uma alegria, mas os primeiros meses são tempos delicados de adaptação, noites mal dormidas e inseguranças. Aos poucos, bate a saudade do marido, do namoro, dos programas a dois. É bem possível que, à medida que o bebê cresce, o casal encontre seu espaço - mas não há garantias. Filhos não necessariamente fortalecem a relação: se a balança emocional não estiver equilibrada, o casamento, confrontado com tantas mudanças, vai sofrer e em alguns casos a separação torna-se inevitável. A transição do casamento para a paternidade foi o tema escolhido pela terapeuta familiar Clarissa Corrêa Menezes para sua tese de mestrado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. No estudo, realizado entre 1999 e 2001, ela acompanhou cinco casais desde a gestação até o segundo ano do bebê. "Dois se separaram; outros dois enfrentaram uma adaptação crítica, mas continuaram juntos; e apenas um passou pelo período sem grandes dificuldades e sentindo a relação mais firme", conta ela.

Aprendendo a dividir
Primeiro as semelhanças: os cinco ficaram igualmente apaixonados pelo bebê, tiveram de reorganizar as suas rotinas e sofreram todo o stress dos meses iniciais, quando a extrema dependência da criança acaba ditando o ritmo da casa - tudo gira em torno das horas em que o bebê acorda, dorme, mama, quer brincar… A principal característica dos casais que permaneceram juntos foi a capacidade de estimular a parceria e o companheirismo. "O casal que mais se sentiu realizado foi aquele em que ambos eram pessoas amadurecidas, havia muito diálogo e o pai participava ativamente de todos os cuidados com o bebê", observa Clarissa.O pai tem um papel essencial logo após o nascimento da criança - e entender isso é meio caminho andado para o casamento passar incólume nos primeiros tempos pós-chegada do filho. "Os mais participativos compreendem melhor o zelo da mãe e contribuem para que ela não fique estressada. Cabe à mulher aprender a confiar no marido e a dividir as novas responsabilidades", explica a terapeuta. Claro que algumas tarefas, como amamentar, inevitavelmente são da mãe. Mas nada impede que o homem vá buscar a criança no berço quando ela desperta com fome, troque as fraldas, dê banho ou simplesmente cuide dela enquanto a mulher usufrui de alguns momentos para si.

Tempo para o romance
Outro ingrediente do sucesso dos que permanecem juntos é o esforço para manter a identidade de casal. É natural se apaixonar pelo bebê e querer passar o tempo todo ao lado dele. Mas os dois não podem esquecer que, antes de serem pais, já eram marido e mulher. "Aos poucos, é fundamental criar brechas na rotina para sair do papel de pai e mãe e retomar atividades como sair para jantar, ir ao cinema, namorar e cultivar momentos de intimidade", aconselha Clarissa.É o que faz Ana Cláudia Aguiar Barrera, 35 anos, gerente de produtos de uma grande empresa: "Trabalho o dia todo e deixo nossa filha, Rebecca, na escola. Quando volto, à noite, quero dedicar meu tempo a ela. Por isso, marco de almoçar com meu marido no meio do dia para podermos conversar a sós. Também falamos muito por telefone. Namorar, mesmo, só depois que a pequena cai no sono". Satisfeito com essa forma de organizar a rotina, o marido, o gestor de marketing Eliezer Barrera, 37 anos, diz que procura dividir seu tempo em três: "Uma parte para mim, uma para minha esposa e outra para nossa filha... Com um pouco de planejamento, tudo se ajeita sem problemas"

A retomada do sexo
Namorar depois de colocar o bebê na cama é apenas uma das estratégias para preservar a intimidade. Abrir espaço na agenda deve servir para que, aos poucos, marido e mulher retomem a vida sexual. Em geral, um mês após dar à luz, a mulher já está fisicamente preparada para o recomeço. Mas também precisa estar psicologicamente madura para encarar a nova situação. "É natural que ela ainda esteja descontente com suas formas, mas isso não deve se tornar motivo para comentários sem fim sobre a insatisfação com o corpo", diz a terapeuta sexual Jaqueline Brendler, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana. Buscar uma dieta adequada e exercícios aprovados pelo médico são a melhor forma de fazer o caminho de volta. Porém, o mais importante é ter paciência e evitar frases do tipo "estou gorda", que só reforçam o descontentamento e a insegurança.Se a relação sexual não acontecer nas primeiras tentativas, não se preocupe. O que não pode é perder o hábito de se beijar na boca, se abraçar e trocar carícias. Naturalmente, essas manifestações de afeto voltam a assumir um caráter erótico. Uma armadilha da qual os casais devem fugir é a de se tratar por "pai" e "mãe" - um erro que pode prejudicar a vida a dois, principalmente no aspecto sexual. "Os parceiros precisam aprender a desvincular a experiência da paternidade da vivência como casal. Eles podem e devem se realizar nos dois papéis", aconselha Jaqueline.

Mães, menos...
Para muitas mulheres, deixar o bebê aos cuidados de outra pessoa é um verdadeiro sofrimento. Em parte, essa resistência é típica da natureza feminina: "Os próprios hormônios fazem com que, nos primeiros meses, a mãe sinta vontade de estar sempre próxima do filho, inclusive para amamentá-lo. Mas a mulher precisa vencer esse impulso e criar condições para retomar algumas atividades pessoais e estar com o marido", recomenda a psicóloga Ana Rosa Sancovski. Manter um parente sempre com a criança ou treinar um profissional de confiança para cuidar dela pode ser uma ótima medida de tranqüilidade para todos. "No início, o bebê ainda é muito dependente. Mas, após o terceiro mês, o casal já pode tirar pelo menos duas horas, duas vezes por semana, para fazer um passeio juntos", indica a ginecologista e terapeuta sexual Jaqueline Brendler. Aos poucos, os dois vão se reaproximando e voltando a ter prazer em passar momentos a sós.

Atitudes que fazem a diferença
• É natural que as atenções se voltem para o bebê nos primeiros meses, mas o casal nunca deve deixar de se observar. Pergunte ao outro como ele está passando por essa fase, converse sobre os desafios da nova realidade e também sobre os ganhos dessa grande realização que é ter um filho.
• Acostume o bebê a dormir no próprio quarto desde os primeiros meses, preservando o espaço do casal. Use uma babá eletrônica para se sentir mais segura.
• Você e seu marido podem estabelecer algumas pausas na rotina para estar a sós e transformar esses encontros numa espécie de ritual de aproximação. Vale acordar um pouco antes do bebê para tomar café da manhã juntos ou combinar o almoço ou o jantar num horário em que o filho dormiu.
• Tanto a mulher quanto o marido devem se organizar de modo a manter pelo menos uma atividade voltada exclusivamente para o próprio bem-estar. Pode ser uma aula de academia, um curso de idiomas, um encontro com amigos, tanto faz... É uma pausa para se cuidar e resgatar a individualidade.

O CASAMENTO
Após o nascimento, as crianças passam a ser a prioridade da vida. Queremos que os maridos leiam nossas mentes e saibam, por intuição, quando precisamos de ajuda e quando devem ser proativos. Entrevistamos vários homens que disseram que fariam qualquer coisa pelas esposas, mas precisavam de um manual para saber como se portar.

SOLUÇÃO?
SEJA SEMPRE MÃE, ASSIM VOCÊ SERÁ SEMPRE MULHER!!!

Não somos a mesma pessoa que éramos antes dos filhos. A chave para descobrir o nosso novo “eu” é lembrar que, além de mães, somos mulheres.
Para sermos felizes com a maternidade, não podemos esquecer de nós mesmas, nos priorizando de vez em quando. Não se culpe por isso, pois é saudável para a família toda. Queremos que nossos filhos sejam felizes e, um dia, bons pais. Por isso, precisamos dar o exemplo.

Sites pesquisados:
http://revistacrescer.globo.com
http://claudia.abril.com.br/materias/1969/

15 de dez. de 2008

AMAMENTAÇÃO - PARTE 7

Meu bebê deve ou não arrotar?

O assunto arroto sempre permeia as rodas de conversas das mamães que normalmente têm muitas dúvidas em relação ao tema. Será que realmente o bebê deve arrotar? E se não arrotar, tem algum problema? Até quando eu tenho que colocar meu bebê para arrotar?
Realmente essa questão gera alguns pontos de interrogação, já que as mamães não conhecem o motivo que faz do arroto um cuidado importante no dia-a-dia de um bebê. Aproveitando, mamãe: você sabe como surge o arroto? É válido o bebê arrotar?

Bem, vamos lá...


Quando o bebê está mamando, seja no peito ou na mamadeira, geralmente há uma ingestão de ar, isto é, o bebê engole ar.
Isso ocorre principalmente em bebês que mamam em mamadeira, pois a anatomia entre o peito da mãe e a boca do bebê é perfeita, se encaixando de uma forma que dificulta a entrada de ar se mamãe e bebê estiverem em posição correta.
Já o encaixe do bico da mamadeira e a boca do bebê não é tão perfeita assim, facilitando a entrada de ar.
O ar entra até o estômago do bebê que é mais leve que o leite e por isso tende a voltar. Quando o ar volta é o que conhecemos por arroto, que pode vir acompanhado de uma pequena quantidade de leite, a regurgitação.



Por normalmente o arroto vir acompanhado de uma regurgitação, o bebê que estiver deitado de costas ou de bruços no berço pode aspirar o leite que voltou e se asfixiar.
Portanto, a questão se deve arrotar ou não é relativa. Caso o bebê mame sem problema (sem entrada de ar), não existe a necessidade de esperar um arroto.

Arroto contra cólicas - Outra conseqüência do bebê que engole ar e não arrota são as cólicas. Com o estômago cheio de ar e o sistema digestivo ainda imaturo, aparecem as terríveis cólicas. Os bebês choram muito e nada os consolam.
O arroto é uma forma de tentar evitar que as cólicas apareçam. Fazer massagens na barriga e exercícios tipo bicicleta no bebê de barriga vazia são maneiras de fazer com que o bebê elimine os gases e também evitar as cólicas.
Depois da mamada, a mamãe deve colocar seu bebê na posição vertical com a cabeça no seu ombro e a barriga encostada no peito. O arroto aparece até os dez primeiros minutos, às vezes, pode demorar um pouco mais.

Posições ideais para o bebê - A mamãe não deve se preocupar caso seu bebê não arrote. Provavelmente a mamãe não ouviu o arroto, que nem sempre vem com barulho, ou o bebê não engoliu ar durante a mamada e, portanto, não tem ar para sair, não havendo o arroto.


Se a mamãe estiver com muita pressa ou tem um compromisso que a impeça de colocar seu bebê para arrotar, é melhor que coloque o bebê deitado de lado no berço para que, se o arroto aparecer com regurgitação, o bebê não tenha chance de se asfixiar.



Uma das melhores posições para que o bebê não engula ar durante a amamentação é aquela em que o bebê fica com a cabecinha apoiada na volta de dentro do cotovelo da mamãe, barriga encostada com a barriga da mamãe e de boca bem aberta abocanhado a maior parte da aréola do seio da mamãe.

Colocar o bebê para o arrotar deve ser um cuidado por pelo menos até o sexto mês de vida do bebê onde o sistema digestivo do bebê já está bem mais maduro.


Dicas:
Coloque o bebê na posição vertical com a cabecinha no seu ombro e se precisar dê uns tapinhas bem levinhos nas costas para estimular o arroto.
Ao colocar o bebê no berço depois da mamada, coloque-o de lado para evitar asfixia do leite que pode voltar.
O arroto não está associado à saciedade do bebê. Se o bebê mamar corretamente, sem engolir ar, não tem motivo para forçar um arroto.

Site pesquisado: http://guiadobebe.uol.com.br

12 de dez. de 2008

AMAMENTAÇÃO - PARTE 6

Até quando amamentar? Parte 2

A amamentação prolongada é uma forma de relação e um vínculo muito bom para mãe e filho se isso for gostoso para ambos. Aconchego e colo todo mundo precisa, não é mesmo?
Depois dos seis meses, o bebê já tem todo o seu sistema digestivo amadurecido para receber outro alimento que não somente o leite materno e também já necessita de nutrientes que não são encontrados no leite produzido pela mamãe. O desmame começa aqui, com a introdução de novos alimentos, mas não o desmame total. Mãe e bebê são os protagonistas e são vocês quem decidirão quando parar de vez.

O que não pode acontecer é a mamãe achar que por estar amamentando seu filho será seu bebê para sempre, não incentivando a sua independência. Há o medo por parte da mãe de que se ele parar de sugar o seu peito, o vínculo entre os dois seja quebrado.
Essa idéia é errada e pode ser muito ruim no desenvolvimento da criança, já que essa postura pode dificultar o processo de "independência" da criança. Não confundir carinho com proteção em excesso. Pode acontecer de a criança demorar mais para falar ou falar como uma criancinha pequena ou até mesmo de não querer sair das fraldas.

Como e quando parar de dar o leite?
Se parar de oferecer o peito, há outras maneiras de se criar o vínculo com a criança. O cuidar, a atenção, o amor, o brincar e o conversar são formas fantásticas de vínculos que todas as crianças precisam e só a mamãe com seu jeitinho pode criar.
O desmame não deve ser feito por pressão, isto é, porque a amiga, a avó ou os vizinhos estão dizendo que seu filho está muito grande para ainda estar no peito. O desmame deve acontecer naturalmente e quando mãe e criança estiverem seguros disso.
O desmame natural, sem pressa e sem pressão faz com que o corpo da mamãe e o bebê se preparem para isso. Se a mamãe achar estar pronta antes da criança, a ajuda de um profissional poderá se fazer necessária.


Se a mamãe estiver decidida a parar de amamentar, há algumas atitudes da criança que demonstram estar pronta para o desmame total.
Confira:
Um menor interesse nas mamadas, distração fácil quando você oferece um brinquedo ou um outro alimento em vez do peito, aceite não ser amamentada em certos horários ou locais, aceita outro tipo de consolo, é segura na relação com a mãe e não fica ansiosa com o encorajamento de não mamar são alguns dos sinais.



O desmame demanda energia, paciência e flexibilidade. Retirar uma das mamadas por semana, não tentar o desmame com outra mudança ocorrendo, como o controle do xixi, a mamãe não se ausentar nesse período e dar outros tipos de atenção ao pequeno são algumas dicas para um desmame natural e gradual.
As mamães devem saber que o desmame pode desencadear mudanças físicas e emocionais, entre as quais mudança de tamanho das mamas, mudança de peso e sentimentos diversos, entre eles alívio, paz, tristeza, depressão, culpa e arrependimento.

Se a amamentação for feita com carinho, cuidado, incentivando e deixando o crescimento e desenvolvimento da criança acontecer, não há idade para o desmame total ocorrer.


Dicas

- Evite sentar na poltrona ou lugar que você normalmente amamenta, assim evitará o desejo da criança de querer mamar.

- Não oferecer o peito e nem recusar quando a criança pedir é uma tática para a criança ir se desinteressando do peito.

- Peça a ajuda do pai. Nos horários em que a criança costuma mamar, peça ao pai para que distraia a criança com algum brinquedo ou passeio.
AMAMENTAÇÃO - PARTE 5

Até quando amamentar? Parte 1

A importância da amamentação e os benefícios que traz à mamãe e ao bebê são indiscutíveis. Mas quando o assunto é até quando se deve oferecer o peito à criança ainda é fator de dúvida para muitas mamães.
O desmame se inicia quando outro alimento é introduzido além do leite materno. A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, desde que o crescimento e desenvolvimento do bebê estejam adequados.
Depois dos seis meses, o bebê já tem todo o seu sistema digestivo amadurecido para receber outro alimento que não o leite materno e também já necessita de nutrientes que não são encontrados no leite produzido pela mamãe.
A partir de então, o bebê começa a diminuir as mamadas no peito e adquirir o hábito de mastigar, começando pelos sucos, papinhas doces e salgadas até comer a mesma comida da família. A amamentação passa a ser um complemento da alimentação.
Segundo a OMS, o aleitamento materno deve acontecer pelo menos até os dois anos ou até ser prazeroso para mamãe e criança. O que a mamãe deve ficar atenta é se a amamentação não está interferindo na alimentação da criança e prejudicando a nutrição adequada do pequeno. Como já dissemos, a amamentação deve ser somente um complemento da alimentação após os primeiros meses de vida.

Tá na hora de mamar!
- Outra questão importante da amamentação prolongada são os horários das mamadas e a higiene bucal. Desde pequenino a mãe deve realizar a limpeza dos dentinhos e região da boca do seu filho mesmo que sua alimentação seja exclusivamente o leite de peito.
Normalmente o horário da mamada da criança maior é a noite para dormir gostoso no colo da mamãe.

É realmente uma delícia, mas as mamães ficam com dó de acordar os filhotes para escovar os dentinhos depois da mamada achando que o leite de peito não oferece o risco de cáries. Engano! Os dentes das crianças precisam ser escovados depois da amamentação, pois o leite materno provoca cárie, sim.

Dúvida

- E para desmamar precisa usar a mamadeira?
Não. Criança que mama no peito não precisa de mamadeira. Aos seis meses de idade a criança já está apta para sugar um copo aberto, com cuidado, ou um copo com bico. Se a criança for maiorzinha pode-se usar o canudo.
É sempre bom lembrar que a mamadeira e a chupeta são prejudiciais para o desenvolvimento da arcada dentária e musculatura facial, principalmente da região da boca, prejudicando também o desenvolvimento da fala.


Dicas

- Não use truques como colocar pimenta ou sal no bico do peito para a criança não sugar mais. O melhor é conversar sobre o desmame com o seu filho.
- Converse com uma nutricionista para verificar se as mamadas não estão interferindo na absorção de nutrientes que a criança precisa.
- Amamentar é tudo de bom. Amamente exclusivamente até os seis meses e previna sua criança de muitas doenças.


Site: http://guiadobebe.uol.com.br

11 de dez. de 2008

AMAMENTAÇÃO - PARTE 4
Dicas para a amamentação
Confira as sugestões que farão a diferença na hora de você alimentar seu filho


Prepare-se
Cursos para gestantes podem ajudá-la a ter noções sobre o que é amamentar, como funciona a produção e ejeção do leite, como o bebê deve pegar corretamente no bico do seio. Correr atrás de informações é a melhor forma de se preparar para os desafios que podem surgir. Artifícios para tornar os mamilos mais resistentes, como passar a toalha de banho e tomar sol nos seios só devem ser feitos quando indicados pelo obstetra, pois cada mulher responde de uma forma aos procedimentos.

Seja flexível
Você não está sozinha. Cerca de 70% das mulheres têm dificuldade na amamentação. É bom saber que não é um processo 100% fisiológico, envolve também as emoções. E depende inclusive do bebê. Às vezes, ele não consegue sugar porque é muito sonolento ou não tem tônus muscular. Se a adaptação demorar e estiver muito difícil, converse com o seu pediatra sobre a possibilidade de você ordenhar seu leite e oferecer em um copinho. Isso não vai desacostumá-lo ao peito, pois nessa situação ele não estará sugando, apenas lambendo. É uma maneira de alimentá-lo e dar tempo para que a adaptação ocorra. Você vai se sentir mais segura de ver seu filho comendo e esse sentimento pode ajudar no processo de amamentação.

Peça apoio da família
É imprescindível que você se sinta acolhida e apoiada por seus parentes e amigos. Isso significa ter pessoas solícitas que não façam cobranças ou comparações e entendam que nesse momento você deve ficar disponível aos horários e exigências do bebê. O que muitas vezes significa atrasar os passeios, deixá-la dormir ou fazer sala para visitas fora de hora.


Faça suas regras
Existem alguns procedimentos que você precisa seguir para alimentar seu filho com mais tranqüilidade, mas não dá para fazer tudo que ouviu ou leu sobre o assunto. Algumas coisas, como a melhor posição, horário ou local, você só descobrirá na prática e em alguns casos só funcionarão com você e seu bebê. O importante é que os dois se sintam confortáveis.

Divirta-se
Você terá de ficar sempre disponível para os chamados do seu filho, mas procure também se distrair. Quando ele dormir, vá para a cama junto ou use esse tempo para correr até a manicure ou ler um pouco. Assim que o pediatra liberar o bebê para sair de casa, aproveite para passear e leve-o junto, nem que seja até a casa dos avós ou da sua melhor amiga. Isso vai ajudá-la a desestressar.

Escolha um local tranqüilo e confortável para amamentar
Nos primeiros 15 dias, procure ficar sozinha com seu pequeno, para não distraí-lo. Barulho e muita gente por perto podem agitar mãe e filho. Estudos já comprovaram que o alto índice de adrenalina, resultado de grande movimentação, pode inibir a produção de leite. Além disso, sozinha você terá mais liberdade para tomar decisões, livre de palpites. E sempre que possível prefira amamentar seu filho em locais iluminados, para que ele fique alerta e focado no que está fazendo. Se ele não se adaptar à posição tradicional, tente a invertida, mantendo-o na mesma posição, mas mudando de seio.


Cuide do bico dos seios
Embora a produção de hormônios torne os bicos mais resistentes, sempre há riscos de fissuras. Não existe método milagroso para curar isso. Para ajudar, evite lavar os mamilos imediatamente antes ou depois das mamadas. Como o leite tem efeito bactericida e hidratante, passe um pouco nos bicos após o aleitamento. A parte interna da casca do mamão ou da banana também ajudam. Procure trocar o sutiã quando estiver molhado e só lave a região com água, sem passar nenhum produto. Uma opção, se racharem, é usar um bico de silicone nos mamilos.

Aprenda a pega correta
Para evitar dores e rachaduras no bico dos seios, o bebê deve fazer a pega corretamente. Se ele abocanhar somente o bico, tire-o do peito e o recoloque, até que pegue também boa parte da auréola. A boquinha deve estar bem aberta, com o lábio inferior voltado para fora e o queixo encostado na sua pele. O próximo passo é monitorar a efetividade da sucção. Covinhas e barulhos não são bons sinais. Quando a criança pega o peito corretamente, o leite sai em quantidade suficiente, ela engole tranqüilamente e a mãe não sente dor.

Não escute tanto os palpites
Prepare-se para ouvir dicas de todo mundo. As frases mais comuns são: "Seu leite é fraco", "Ele está com fome", "Acho melhor você começar com os complementos", "Passe logo para a mamadeira, é muito mais fácil". Diante desse bombardeio, a dica é não dar ouvidos. Acredite: segundo os especialistas, palpites errados são uns dos principais fatores responsáveis pelo desmame precoce.

Aproveite o seu companheiro
Ele pode ajudar mais do que você imagina. Um estudo americano chegou à conclusão de que o apoio do companheiro pode ser até mais útil para a mulher do que a ajuda profissional. Pediatras americanos constataram também que mulheres cujos maridos tiveram uma aula de 40 minutos sobre como lidar com os problemas mais comuns da amamentação tiveram 67% mais chances de amamentar seus bebês por mais tempo.

Crie uma rotina mínima
Procure manter certa disciplina no intervalo entre as mamadas, lembrando de descansar, tomar banho e comer. Organizar as refeições é necessário ou você só vai sentar para almoçar exatamente no horário em que o bebê quiser mamar. E, com fome, ninguém consegue amamentar direito.

Delegue
Quanto mais responsabilidades você delegar à empregada e aos parentes, mais tempo terá para se dedicar ao seu filho. Se tiver de pensar no cardápio da semana, fazer compras, cuidar do sofá manchado ou se as roupas do bebê secaram, não terá tempo nem paciência para lidar com o processo de amamentação. Peça ajuda e deixe os outros fazerem algumas coisas por você e poupe-se um pouco para o que só compete a uma mãe, que é amamentar.

9 de dez. de 2008

AMAMENTAÇÃO - PARTE 3

O que é a depressão pós-parto?
Estudo indica que o aleitamento materno pode ser prejudicado por causa do problema. Mas há muito que fazer para ajudar a mulher quando o bebê chega. Veja por que o apoio do pai é fundamental nessa hora


Quando você decide ter um filho, a expectativa é grande para saber como é o rostinho dele, se está saudável ou com quem parece. É a realização do seu sonho. Mas, de repente, você começa a se sentir triste, angustiada, com muita facilidade de chorar por coisas que antes não te comoviam. Esse sentimento é chamado “baby blues” (ou depressão pós-parto num estágio bem leve). E é inerente à mulher. “Toda mãe depois do nascimento do bebê tem uma série de alterações hormonais, o que faz com que ela alterne momentos de tristeza e alegria”, diz Alessandro Danesi, pediatra do Hospital Sírio-Libanês (SP). É mais comum quando é o primeiro filho do casal, pela insegurança com os cuidados do bebê, mas isso não quer dizer que essa oscilação de humor não possa surgir com os próximos filhos. Mas há aquelas mulheres que têm um quadro de depressão pós-parto mais acentuado. Ela não tem vontade de fazer nada, só sente tristeza, e tudo o que queria era sumir daquela situação.

Esse estágio merece cuidado e intervenção rápida de um especialista. Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) mostra que mães com sintomas de depressão pós-parto têm mais chance de deixar de amamentar o bebê antes do tempo. Isso é verdade. Antes de chegar a esse estágio, há muito o que fazer. E ninguém precisa se sentir culpado por estar assim, justamente no momento em que o bebê chegou. Há terapias e, inclusive, medicamentos que podem ser tomados mesmo durante a amamentação. Além da culpa dos hormônios, se a mulher já tem tendência a ser deprimida, a chegada do bebê pode ser o gatilho para que a depressão apareça. Esse sentimento geralmente surge quando a mulher chega em casa, e não tem mais a assistência de enfermeiras, médicos.

Nos primeiros dias o bebê pede ainda mais atenção durante à noite, e isso faz com que a mãe se sinta cansada, piorando a sensação de angústia. É aí que entra o apoio da família. O papel dos médicos Ainda no pré-natal, os pais devem ser preparados psicologicamente pelo obstetra sobre a dificuldade que existe no começo. A ida ao pediatra ainda na primeira semana é fundamental. Mais do que tranqüilizar o casal sobre a saúde do bebê e tudo o que pode acontecer com ele, como o soluço, o espirro, dicas de aleitamento, é hora de conversar com o pai sobre a colaboração e paciência que ele precisa ter nesse começo, tanto com a mãe quanto com o bebê. “Elas precisam descansar, se alimentar, passear. E não têm de se sentir piores porque estão se cuidando”, diz Alessandro. Ficar um mês em casa somente atendendo às demandas do bebê estressa a mulher.

Aceite a ajuda do companheiro e da família porque é normal a mulher se atrapalhar com a maternidade. “O maior erro da família é mudar o dia-a-dia em função do bebê. O filho nasce para se juntar à vida dos pais”, diz Alessandro. Essas medidas são simples e importantes no combate à depressão. Depois do primeiro mês, a mulher já se sente melhor. O casal mais adaptado com o bebê, e ele aos pais.

1 de dez. de 2008

AMAMENTAÇÃO - PARTE 2

Amamentação e estresse não combinam

Sabe aquelas respostas que ouvimos freqüentemente de mamães que não conseguiram amamentar, tais como: "Meu bebê chorava muito de fome porque meu leite era fraco", "O meu leite secou" ou então "Eu não tinha muito leite para alimentá-lo"...
A resposta para essas perguntas acima pode estar no nível de estresse que essas mulheres passaram.

"Não existe leite fraco e é muito raro mulheres que não tem leite. O que pode existir são fatores, tanto físicos quanto emocionais, que impedem o bom funcionamento do organismo e seus hormônios, interferindo na amamentação", explica a fonoaudióloga Jamile Elias.
Para entender melhor a relação entre estresse e problemas na amamentação, vamos primeiro abordar o “funcionamento” do corpo feminino na gravidez.

Os seios começam a se preparar para a amamentação logo no início da gravidez. Os hormônios estrógeno e progesterona, produzidos pela placenta, deixam os seios maiores e mais sensíveis.
As aréolas escurecem e nelas aparecem pequeninos caroços que secretam uma substância que limpa e protege o mamilo para que o bebê possa se alimentar tranquilamente.
A partir do nascimento do bebê, o corpo da mulher joga na corrente sanguínea um hormônio chamado prolactina, que chega aos alvéolos mamários localizados no interior dos seios, onde o leite materno é produzido.


Pra que fique bem claro: leite materno produzido não quer dizer que o leite "desça". Para a descida do leite, o bebê que nasceu precisa sugar o seio da mamãe.
A sucção do bebê aciona as terminações nervosas do mamilo, que levarão para o cérebro da mamãe a afirmação de que existe um bebê querendo se alimentar. O cérebro, então, responde com a produção de um hormônio chamado ocitocina.
A ocitocina chegará até os músculos existentes perto dos alvéolos mamários, que se contrairão, fazendo com que o leite materno chegue aos mamilos, permitindo ao bebê se alimentar do melhor alimento.

Relação entre estresse e má amamentação
- Uma situação de estresse pode fazer com que a mamãe produza menos leite ou mesmo que o reflexo de descida do leite seja inibido. Os hormônios do estresse são capazes de inibir a ação da prolactina (produção do leite) e da ocitocina (descida do leite).

Papais machões que não apóiam nem ajudam a mamãe durante a amamentação, seja com os outros filhos, com a casa ou simplesmente não trazendo um copo de água quando sua mulher estiver oferecendo o peito para o bebê, são atitudes que deixam a mamãe preocupada com muito mais coisas do que somente a amamentação, deixando-a ainda mais intranqüila.
Lembre-se: problemas no trabalho ou uma depressão também são fatores da inibição da produção e descida do leite.

Além disso, mamães estressadas terão mais dificuldades em acomodar direitinho a criança no peito. Com isso, o bebê poderá não abocanhar direito a aréola, sugando com deficiência e, conseqüentemente, se alimentando pouco.
Como a sucção libera a ocitocina, a descida do leite também estará prejudicada. A conseqüência desses dois fatores juntos: choro do bebê por fome e mais estresse por parte da mamãe, tornando um ciclo vicioso até haver o desmame precoce.
A mãe deve amamentar com tranqüilidade para que o leite desça e o bebê abocanhe adequadamente o mamilo para que todos os hormônios do organismo da mamãe funcionem da maneira mais sincronizada possível.


Dicas:
Na hora de amamentar procure um lugar bem sossegado e que ninguém atrapalhe esse momento tão prazeroso e importante tanto para mamãe e bebê.
Não se sinta mal educada de pedir que uma visita vá embora ou não venha até a sua casa está se sentindo cansada. Aproveite o momento para descansar.
Peça ajuda sempre seja de profissionais ou mesmo do maridão. Amamentar não é instintivo. É um ato a ser aprendido e que precisa de tranqüilidade


O papel do pai na amamentação
Você, mamãe, deve estar se perguntando o que um homem tem a ver com o aleitamento materno se é só a mulher quem pode amamentar. O papai logicamente que não amamenta, mas pode ajudá-la, e muito, com a amamentação.
Amamentar não é tarefa fácil, principalmente quando a mulher tem que conciliar filhos, casa e marido. E é nessa hora que o papai surge para incentivar, ajudar e participar de todos os momentos, difíceis ou não.


O pós-parto pode trazer uma tristeza e cansaço à mulher, deixando-a insegura em relação à sua própria amamentação. O apoio e incentivo do papai são essenciais para que a mamãe se reestruture, se reorganize e sinta-se capaz de amamentar.
A mamãe deve pedir que o papai participe da amamentação sempre que possível. A presença e carinho dele durante a amamentação fortalecem o vínculo afetivo entre ele, a mamãe e o bebê.
Lembre-se que o bebê necessita de muitos cuidados e a amamentação demanda tempo. E esse tempo era o tempo que antes a mulher tinha para deixar a casa impecável, fazer refeições maravilhosas e se arrumar. Viu só a dificuldade. Agora a mulher que já é mamãe encontrará dificuldades em fazer tudo o que fazia antes, além de cuidar do pequeno ser.


Pai perfeito
O papai deve ser compreensivo, não ser reclamão e ajudar nos afazeres domésticos, cuidados com o bebê e, principalmente, com os outros filhos. A mamãe também precisa de descanso e de alguém como o papai que possa ajudar a cuidar do bebê no que se refere à troca de fraldas, banho, vestir e dar colo.
Na hora em que a mamãe estiver amamentando, o pai pode levar líquidos como água e suco para a sua esposa. Isso é um sinal de atenção. O período de amamentação requer a ingestão de bastante líquido.

Brigas e discussões causam estresse na mamãe podendo prejudicar na descida do leite e comprometer o aleitamento materno tão importante para o bebê. A paciência deve ser uma das qualidades que o homem deve exercitar muito nesse período, ainda mais porque nessa fase a mulher fica cansada e por isso mais irritada e impaciente.
Compreensão, amor, às vezes, “contar até dez” (ou até um pouco mais) devem fazer parte do cotidiano do papai para evitar conflitos.


Como ajudar?
Para incentivar o aleitamento materno, o papai deve ter atitude e não levar para a casa mamadeiras, chupetas ou latas de leite que podem levar ao desmame precoce. O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, aliado ao amor dos pais, são o que o bebê mais precisa para crescer inteligente e saudável.

E um dos itens mais importantes é quando o papai vai junto com sua mulher e seu filho nas consultas com os profissionais que o bebê faz acompanhamento. Assim aprenderá como auxiliar a sua esposa, tornando o período da amamentação gostoso, motivante e feliz para os três. Mãe, não tenha receio em “dividir” a amamentação, convoque o pai para essa tarefa!

Dicas:
• Mamãe, deixe o papai participar de tudo que se relaciona ao bebê. Chame-o para que aprenda e te ajude.
• O papai é capaz de cuidar do bebê e, assim, torna-se mais fácil criar vínculo com o filho.
Atenção, compreensão e amor do marido são essenciais para que a mamãe sinta-se segura e feliz.